Todo um
sonho, toda a felicidade que sentimos ao nos deparar com um teste de gravidez
positivo, fica neutro ao ouvirmos a palavra aborto. E acontece muito mais do
que podemos imaginar. Neste exato momento, muitas mães estão chorando a perda
de seu filho. Sim, filho, porque desde o momento em que se confirma a gravidez
somos mães, e é muito difícil ouvir que nossos filhos sejam chamados de fetos,
restos ovulares, aberração cromossômica, entre outras definições.
A dor
desta perda não tem explicação, nada que se diga acalma nosso coração. Nós
queremos humanizar a perda, mostrar às mulheres que neste momento elas não
estão sós, pois somente quem passa essa dor é que entende o seu sofrimento. Após a perda vem o desespero em buscar os seus motivos. Eles existem e são
vários. Vamos aqui enumerar alguns de forma simples, baseados em nossas
experiências de mães e de muita pesquisa.
Perdem-se
gestações pelas seguintes causas:
Funcionais:
genéticos, endócrinos e imunológicos (1º trimestre);
Anatômicos:
miomatose, aderência intra-uterina, malformações mullerianas e insuficiência
istmo-cervical (2º trimestre);
Infecciosos:-causados por doenças infecciosas tais como Toxoplasmose, Brucelose, Listeriose,
Sífilis, etc.;
Ambientais:
cigarro, álcool, estresse, poluentes, etc.;
Sem causa
definida: muitas vezes nada se descobre.
Nunca
devemos aceitar simplesmente que foi uma fatalidade, e que só após três perdas
serão solicitados exames específicos, pois a dor é imensa demais para que se
repita.
O primeiro
passo é este, portanto, não aceitar simplesmente a perda. Tem-se que buscar respostas.
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